Arquivo | janeiro 2012

Finalmente… É inverno!

E não é que o inverno chegou mesmo 🙂

Ontem nevou o dia todo e hoje temos um Sol gostoso que ilumina a cidade gelada e branquinha. Muito lindo! 😀

Às 9h00 o termômetro mostrava -4°C…

E os pneus finalmente passaram no teste da neve!

A previsão do tempo para os próximos dias é de mais frio e Sol 🙂 Mas neve mesmo só no próximo final de semana! 😦

Fonte: The Weather Channel

Torta de salmão e brócolis

Essa é uma daquelas receitas fáceis e muito saborosas. Adorei o resultado e sem dúvida vai rolar muitas vezes aqui em casa. Fiz meia receita e rendeu duas refeições, mas lembre-se nós dois não comemos muito. Então se você tem bocas mais nervosas para alimentar melhor fazer a receita inteira como descrito aqui.

Torta de Salmão e Brócolis (receita pouco adaptada do sempre interessante La Cucinetta)

Ingredientes – massa
  • 125g farinha de trigo
  • 1/2 colheres de sopa de sementes de papoula (não tinha)
  • 2g sal
  • 60g manteiga sem sal gelada
  • 1 gema
  • 25ml água gelada
Ingredientes -recheio
  • 2 ovos e 1 clara (a que sobrou da massa)
  • 150g creme de leite fresco
  • 100g ricotta
  • 200g salmão fresco sem pele
  • 1/2 brócolis pequeno
  • sal e pimenta-do-reino
Modo de preparo:
  1. Numa tigela, misture a farinha, e o sal. Junte a manteiga em cubos e esfregue com as pontas dos dedos até obter uma farofa grossa. Junte a gema e a água e misture com um garfo até começar a formar uma massa. Amasse com as mãos, formando um disco, embrulhe em papel-alumínio e leve à geladeira por 30 minutos. (Tente fazer o mais rápido possível para não derreter muito a manteiga. Esse ainda é o meu desafio, mas estou pegando o jeito).
  2. Pré-aqueça o forno a 180ºC. Abra a massa em uma superfície ligeiramente enfarinhada e forre uma forma de fundo removível de 20cm, de bordas altas. Fure o fundo com um garfo, forre a massa com papel-alumínio e cubra com feijões secos. Leve a base da torta ao forno por 30 minutos, removendo os feijões e o papel-alumínio na metade do tempo.
  3. Enquanto isso, corte o brócolis em floretes pequenos e cozinhe por uns 2 minutos em água fervente com sal. Escorra e reserve.
  4. Corte o salmão em pedaços de cerca de 2cm, tempere com sal e pimenta e reserve.
  5. Numa tigela, misture os ovos, o creme de leite e a ricotta. Tempere com sal e pimenta.
  6. Retire a base da torta do forno e espalhe o brócolis e o salmão. Cubra com o creme de ovos e leve ao forno por mais 60 minutos, ou até que o recheio esteja dourado e firme.
  7. Sirva imediatamente.

Depois de testar algumas vezes, acho que finalmente estou pegando o jeito de fazer a massa da torta. Quanto menos manipulação e mais rápido você fizer melhor o resultado, mas não desanime na primeira tentativa. Persista, o resultado vale a pena. Também foi com um post da Ana que aprendi as dicas para aprimorar a massa. Vale uma conferida: Massa para tortas (Pâte Brisée ou 3-2-1)

Será que o inverno chegou?

Hoje, praticamente fevereiro, as temperaturas baixam e o primeiro sinal de neve aparece.

Este não tem sido um inverno “normal”. A temperatura não está muito baixa, em torno de 6-9°C. Mas essa semana, segundo a previsão do tempo e a amostra de hoje, parece que a coisa muda de figura e finalmente teremos uma amostra do inverno europeu novamente. 🙂

A neve ainda é pouca e os floquinhos timidamente continuam a cair, mas bem timidamente.

Você pode me achar louca, mas sim prefiro temperaturas mais baixas com neve do que 6-9°C com chuva e céu cinza o tempo todo. Cada um com sua loucura, né não?! 🙂

E hoje finalmente pudemos “testar” os pneus. 🙂

De Gaudí a Dalí

Dali01Quando ouvimos “Barcelona” um das primeiras coisas que lembramos é Gaudí. A referência é sem dúvida correta, mas incompleta. Pelo menos para mim, que tenho Dalí como meu artista preferido.

Tudo bem que Figueres, a cidade natal de Dalí onde está o Teatro-Museu Dalí, fica a mais ou menos 140 Km de Barcelona. Este é um pequeno detalhe para a multidão que visita o museu – li em algum lugar que é o segundo museu mais visitado da Espanha, perdendo apenas para o Prado, em Madrid. Apesar da distância é um day trip tranquilo – mais ou menos 2 horas desde a estação Sants até Figueres, onde se chega ao museu facilmente a pé.

Nem preciso dizer que minha expectativa era alta… E não me decepcionei, embora tenha com certeza me surpreendido.

Dali02O interior do Teatro-Museu Dali03

Quando vamos a um museu nosso foco está nas obras expostas, sejam elas pinturas, esculturas ou outra qualquer. Mas no Teatro-Museu Dalí o número de suas obras mais importantes é bastante limitado (uma é Leda atòmica, na foto abaixo) – apesar de aparentemente ser o maior e mais diverso acervo de Dalí. O real interesse está no museu em si e em como você o experiencia.

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O próprio Dalí definiu como suas obras seriam expostas. Isto, mais a estrutura completamente diferente da de um museu “normal” te dão a chance de explorar com curiosidade todo o ambiente. É quase como estar em uma tela 3D em tamanho natural… A liberdade de tirar fotos à vontade (sem flash, por favor!) só aumenta esta experiência, pois te permite explorar ainda mais o museu, pela perspectiva da lente. Você realmente visita o museu, ao invés de ir lá ver o que está exposto.

Dali05a

E o mesmo tíquete para o Teatro-Museu ainda dá entrada para outra exposição de Dalí, completamente inusitada… jóias! É verdade, Dalí também desenhou muitas, muitas jóias. É interessante ver quanta atenção ele colocou neste trabalho, que definitivamente não é muito conhecido.

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Enfim, se você gosta de arte vale a viagem a Figueres para visitar o museu. Porque é basicamente isto o que você tem para fazer ali Smile Ah, tem também o castelo de San Ferrán, aparentemente o maior da Europa. Mas não conseguimos conferir porque ele estava fechado – horário de inverno, muito mais limitado do que no verão…

Dicas práticas:

  • MUITA gente visita o museu. Ir em um final de semana no verão deve ser um inferno. Escolha um dia da semana e tente chegar cedo. Também verifique se o site do museu está vendendo tíquetes – quando fomos esta opção não estava disponível, talvez por ser “baixa” temporada.
  • Tem um restaurante super bem avaliado na cidade – Onix (Carrer de Sant Llàtzer 8). Infelizmente não conseguimos almoçar lá, traídos pela hora da siesta Sad smileSe acontecer o mesmo com você, uma opção é o La Tagliatella (Cap de Crues Cantonada) – um italiano bem perto do Teatro-Museu bem bom e com preço camarada
  • Chegue na estação em Barcelona com um pouco de antecedência – o trem não tem Figueres como destino final, o que pode confundir na hora de embarcar. O trem Regional é um pouco mais barato e uns 30 minutos mais demorado – vai parando em toooooodas as estações pelo caminho.

Como um país pequeno e de pouca expressão acabou dominando o mundo da cerveja? Como?

brewedforceÉ o que a Economist tenta responder nesta matéria: Brewed force.

Apesar de falar muito da Stella e da Westvleteren e quase nada sobre todas as outras excelentes cervejas produzidas na Bélgica, a matéria é muito interessante ao explicar como o país conhecido pelos seus “mussels and chips” (pelo menos o autor não usou French fries Smile with tongue out) se tornou o paraíso para quem gosta de uma boa cerveja.

Finalmente um dos meus colegas tem uma explicação para a dúvida que o atormentou durante todo o MBA: “por que a Bélgica tem tantas cervejas diferentes?” Antes tarde do que nunca Smile

Uma virada diferente

Hey, antes tarde do que nunca!

Feliz Ano Novo, everyone!!!!

Nós desejamos um ano cheio de saúde, alegrias, muitas realizações, coragem para enfrentar desafios e se arriscar em novos caminhos, e muita disposição para curtir cada pequena e grande conquista!

Que 2012 seja um lindo e rico ano em emoções e experiências! É isso que conta na vida, não é não?!

E por falar em emoções vou contar para vocês como foi a nossa emocionante virada de ano. 🙂

Este ano fomos para Barcelona. Minha última aula do mestrado foi dia 14 de Dezembro e minhas provas finais estavam agendadas para 3 e 5 de janeiro. Dessa forma, assim que terminaram minhas aulas comecei a rever o material (que só para uma prova eram 25 artigos que totalizavam 500 páginas) para que pudéssemos viajar um pouco.

No meio desse monte de coisa, Barcelona era a nossa melhor opção. Passagens aéreas não muito caras e a distância não muito grande. Assim poderíamos aproveitar os 7 dias que planejamos de break.

Mas vamos à virada que é o mote desse post: Fomos jantar num restaurante divino (depois escrevo sobre onde e o que comemos) pertinho da Sagrada Família. De lá era só pegar o metro, andar umas duas estações, fazer uma baldeação e andar mais outras duas estações até o “pepinão” – como carinhosamente apelidamos o prédio onde teria uma queima de fogos e iriam mostrar Feliz Ano Novo em uns 50 diferentes idiomas.

Esse trajeto não levaria mais do que 7 minutos. Saimos do restaurante uns 20 minutos antes da virada. Chegamos à estação do metro e logo pegamos o primeiro trem. Descemos na estação para fazer a baldeação e… quase ninguém na plataforma. Passado um tempinho, mais uns gatos pingados chegaram.

As estações são super boas e tem um display que mostra que horas são e em quantos minutos o próximo trem passa. É super conveniente e funciona muito bem. Mas….

Esperávamos o trem quando de repente percebemos que o tempo previsto para a chegada do trem no display mudava regularmente. Ou seja, toda vez que o display mostrada 50 segundos para a chegada do próximo trem o tempo mudava e voltava para 2 minutos. E assim foi: chegava a 50 segundos, mudava para 2 minutos, chegava a 50 segundos e mudava novamente para 2 minutos.

O último suspiro de esperança. O display mostrava “entra”, mas nada de trem na plataforma. 🙂

Nesse ponto, até o display tinha perdido a esperança e simplesmente não mostrada nada. 😛

O povo começou a ficar inquieto. O tom de voz aumentou e de repente começamos a contar 10, 9, 8, 7… hahaha

As turminhas se abraçavam, alguns estouraram a champagne, outros comeram as uvas que carregavam em saquinhos e outros, tadinhos, sozinhos na virada do ano. 😦

Nos divertimos com essa virada inusitada e relaxamos já que a vida é assim. Alguns planos, mesmo os muito bem estruturados, mudam no meio do caminho e de nada adianta ficarmos p da vida com essas mudanças. O negócio é desenvolvermos nossa flexibilidade e capacidade de adaptação para sermos capazes de enxergar e aproveitar as oportunidades que as mudanças de plano trazem.

Rimos, nos abraçamos, aproveitamos para curtir uma virada sem o estouro dos fogos, mas com o estouro de emoções que surgem da simplicidade do momento. Sim, vibramos com essa virada de ano inusitada e sim, estamos no caminho do desenvolvimento da flexibilidade e capacidade de adaptação.

E que venham mudanças, desafios e novidades que coloquem à prova essas nossas novas competências. 😀

Um ano lindo para todos vocês!

Ah! O trem só voltou a rodar às 00h07. E sim, nós checamos! A mensagem era que o trem não pararia de funcionar!

Você viu a neve?

Não??? Pois é, a gente também não!

Bom, pra ser honesto, a gente viu neve por aqui, sim. Devia ser mais ou menos uma da manhã; nevou uns 15 minutos, o suficiente para deixar os telhados das casas branquinhos. Depois começou uma chuva fininha que tratou de levar a neve embora de vez.

E sabem o que vai acontecer com aqueles pneus de inverno que compramos? Vão para o depósito por 1 ano, sem terem tocado um floquinho de neve sequer… Confused smile

snow

PS: é claro que este não é o nosso carro, já que isto é neve demais para o que tivemos por aqui…